Vivendo e se Adptando Aos Custumes Coreanos: Um Brasileiro Na Coreia Do Sul

Como não estou na Coreia, mas tento socorrer este blogue para não morrer, vou continuar na mesma de postar fotos da minha última viagem para lá, no remaining de setembro. Foi uma visita especial, porque os pais da Ji Youthful me convidaram para passar uns dias na casa deles - um pequeno passo para o coreano, mas um passo gigante para a coreanidade. E como todo bom coreano que come to a decision abrir as portas de casa para convidados, eles me trataram como um rei. Além dos banquetes maravilhosos que me serviram (ai, que saudade da comida coreana!), me levaram para passear num parque que eu não conhecia, próximo do condomínio deles. Trata-se do Parque Haneul (하늘공원), ou "Parque Céu". É um dos seis parques que fica ao lado do estádio da Copa de 2002 em Seul, e apesar de já ter ido ao estádio várias vezes, os parques ainda me eram desconhecidos.

O que torna o Parque Haneul especial é o fato de que ele foi construído no community onde antes existia o grande lixão de Seul, o maior depósito de lixo não tratado da Coreia, até 1993. Quando a candidatura Japão-Coreia foi aceita, o plano para remodelação da cidade decidiu que o estádio seria construído ao lado do lixão, e este seria totalmente coberto, formando verdadeiros montes, e parques seriam construídos por cima.

Para tornar o projeto mais sustentável, o gás emitido por todo esse lixo no subsolo é aproveitado para gerar energia para o próprio parque e para as residências do bairro. Além de contar com geradores de energia eólica em cima.

Mas do que eu gostei mesmo no parque foi que o padrão estético é um pouco diferente dos outros parques que vemos em Seul. Campos com uma espécie de cana que dá flores no outono, "arte rural", e horticultura ornamental foram alguns dos detalhes que me chamaram a atenção.

Uma caminhada pelo parque em setembro não foi tão difícil, apesar do calor remanescente, mas dizem que outubro é a melhor época para stop byá-lo. E é bom ficar com a câmera pronta para fotografar espécies de pássaros que não se vêem na cidade, coelhos atravessando o caminho e - a espécie mais abundante - ajummas posando para foto com um pepino na cabeça. Abaixo vão algumas fotos. Abraços aos leitores fieis e recém-chegados!

Passando um espanador no blogue. Mês passado tirei uma semaninha da minha vida montanhesa em Ainaro, no Timor-Leste, e fui à Coreia, meio que como turista. Com a agenda programada para ir a lugares em Seul que eu não conhecia, foi mesmo como se eu não conhece a cidade onde morei. Claro que fui aos lugares dos quais sempre gostei, mas desta vez me deu aquela sensação de que apesar de tão compacta, há sempre algo a se conhecer na Coreia. Ou os mesmos lugares, em estações diferentes, são lugares diferentes. Foi assim quando fomos à Namsan Tower. Por algum motivo eu só tinha ido lá quando o tempo não estava muito bom. Mas desta vez o céu estava quase tão azul quanto o das manhãs timorenses.

Pensei em postar todas as fotos de uma vez para fingir que o blogue não está na UTI, mas como são muitas, achei melhor ir postando aos poucos. Abaixo então vão algumas que tirei na Vila Tradicional Bukchon, que fica perto do Palácio Gyeongbok. Eu já tinha ido várias vezes ao Gyeongbok e ao Changdeok, mas nunca a Bukchon, que é um bairro que fica no meio. Lá as casas foram preservadas no estilo tradicional, apesar de ser um bairro mesmo, onde as pessoas realmente vivem. Um passeio naquelas ruelas numa tarde ensolarada de outono, como fizemos, é simplesmente ótimo!


Parque Haneul, sentado no lixo seulita
Como não estou na Coreia, mas tento socorrer este blogue para não morrer, vou continuar na mesma de postar fotos da minha última viagem para lá, no final de setembro. Foi uma visita especial, porque os pais da Ji Young me convidaram para passar uns dias na casa deles - um pequeno passo para o coreano, mas um passo gigante para a coreanidade. E como todo bom coreano que come to a decision abrir as portas de casa para convidados, eles me trataram como um rei. Além dos banquetes maravilhosos que me serviram (ai, que saudade da comida coreana!), me levaram para passear num parque que eu não conhecia, próximo do condomínio deles. Trata-se do Parque Haneul (하늘공원), ou "Parque Céu". É um dos seis parques que fica ao lado do estádio da Copa de 2002 em Seul, e apesar de já ter ido ao estádio várias vezes, os parques ainda me eram desconhecidos.



O que torna o Parque Haneul especial é o fato de que ele foi construído no local onde antes existia o grande lixão de Seul, o maior depósito de lixo não tratado da Coreia, até 1993. Quando a candidatura Japão-Coreia foi aceita, o plano para remodelação da cidade decidiu que o estádio seria construído ao lado do lixão, e este seria totalmente coberto, formando verdadeiros montes, e parques seriam construídos por cima.



Para tornar o projeto mais sustentável, o gás emitido por todo esse lixo no subsolo é aproveitado para gerar energia para o próprio parque e para as residências do bairro. Além de contar com geradores de energia check here eólica em cima.



Mas do que eu gostei mesmo no parque foi que o padrão estético é um pouco diferente dos outros parques que vemos em Seul. Campos com uma espécie de cana que dá flores no outono, "arte rural", e horticultura ornamental foram alguns dos detalhes que me chamaram a atenção.





Uma caminhada pelo parque em setembro não foi tão difícil, apesar do calor remanescente, mas dizem que outubro é a melhor época para check outá-lo. E é bom ficar com a câmera pronta para fotografar espécies de pássaros que não se vêem na cidade, coelhos atravessando o caminho e - a espécie mais abundante - ajummas posando para foto com um pepino na cabeça. Abaixo vão algumas fotos. Abraços aos leitores fieis e recém-chegados!



Passando um espanador no blogue. Mês passado tirei uma semaninha da minha vida montanhesa em Ainaro, no Timor-Leste, e fui à Coreia, meio que como turista. Com a agenda programada para ir a lugares em Seul que eu não conhecia, foi mesmo como se eu não conhece a cidade onde morei. Claro que fui aos lugares dos quais sempre gostei, mas desta vez me deu aquela sensação de que apesar de tão compacta, há sempre algo a se conhecer na Coreia. Ou os mesmos lugares, em estações diferentes, são lugares diferentes. Foi assim quando fomos à Namsan Tower. Por algum motivo eu só tinha ido lá quando o tempo não estava muito bom. Mas desta vez o céu estava quase tão azul quanto o das manhãs timorenses.

Pensei em postar todas as fotos de uma vez para fingir que o blogue não está na UTI, mas como são muitas, achei melhor ir postando aos poucos. Abaixo então vão algumas que tirei na Vila Tradicional Bukchon, que fica perto do Palácio Gyeongbok. Eu já tinha ido várias vezes ao Gyeongbok e ao Changdeok, mas nunca a Bukchon, que é um bairro que fica no meio. Lá as casas foram preservadas no estilo tradicional, apesar de ser um bairro mesmo, onde as pessoas realmente vivem. Um passeio naquelas ruelas numa tarde ensolarada de outono, como fizemos, é simplesmente ótimo!


Início da subida


Gosto das janelas e das cortinas nessas casas


Detalhes nas telhas


Céu azul


Ainda não decifrei essa escultura no telhado


Um pequeno museu no meio da vila


Porta de uma casa. O peixinho indica que os moradores são cristãos


Eu, sentado à porta de uma casa de chá


Café


Nostalgia
Obrigado a todos que comentaram no post anterior! :) Estou meio nostálgico esses dias. Me despedindo aos poucos de amigos que vieram juntos comigo para a Coreia, e que agora estão voltando para seus países. A vida é feita de ciclos, e um deles vai terminando, e outros occurçando...

Então parei para rever fotos e vídeos do início dessa aventura asiática. Um vídeo, especificamente, me deu muita saudade: o das minhas aulas de yoga em Cheongju. Não era só a yoga, nem só Cheongju, mas o clima daquela hagwon. Foi um tempo muito bom, de que jamais vou me esquecer.

Depois acabei fazendo um vídeo de uma aula numa sexta à noite. Fiquei feliz quando soube que tinha estrangeiro se mudando para Cheongju e indo fazer aulas lá porque viram meu vídeo no Youtube... :)



Só um dedinho de prosa...
Alguém ainda lê este blogue? Bom, nem culpo quem não lê blogue de autor desaparecido... Voltei para a Coreia há duas semanas, mas estou tão ocupado com encontros com queridos amigos, com caminhadas apreciando Seul (apesar da 장마 - estação chuvosa - que não para!), e com simplesmente o aproveitar das férias... que acabei me esquecendo o que é observar com olhar de blogueiro. Sei que quem acompanha o blogue deve estar decepcionado, mas acho que, pelo menos por enquanto, esse negócio de blogar perdeu um pouco a graça para mim.

Não que a Coreia tenha perdido a graça. Pelo contrário: depois de quatro meses longe daqui, senti saudades daqui como quem sente saudades da própria casa. Foi necessário sair um pouco do conforto da vida sul-coreana e ir para o outro extremo, Leste-Timorense, para admirar ainda mais a força do povo coreano, a cultura, o valor pelo conhecimento e a dinamicidade da economia daqui. Enquanto minha irmã, de fileérias em Campo Belo, me diz que por lá nada mudou nos últimos anos, aqui em apenas quatro meses fora já notei vários prédios novos, mais adaptações para deficientes físicos nas ruas, guardas multando quem fuma em lugar proibido, World-wide-web sem fio em todos os vagões do metrô (em movimento!), e por aí vai. Outras coisas acho que jamais mudam: pessoas usando óculos sem lente, gente engravatada caindo bêbada pelas ruas de madrugada e vomitando pelos cantos, ajoshis taxistas reclamões.

E minha vida segue em transição. Teoricamente, já posso terminar meu mestrado agora, mas pedi uma extensão de mais um semestre. Só que os ventos sopram de volta para o Timor-Leste, país que também me marcou profundamente... Uma vez que se conhece a realidade daquele povo, é difícil se esquecer.
Proseado por Henrique às 01:eleven
Enviar por e-mail
BlogThis!

"Onde fica o prédio mais alto da península coreana?"

Se alguém me fizesse essa pergunta, eu responderia com convicção que seria algum prédio na Coreia do Sul, provavelmente na região metropolitana de Seul, e possivelmente o sixty three Constructing (que, aliás, aparece muito no vídeo do submit anterior). Bom, pelo menos até que o Seoul Lite seja concluído (estima-se que fique pronto em five anos), esse teria sido meu palpite.

No entanto, ao dar uma conferida na lista de prédios mais altos do mundo, descobri que o sixty three Setting up não apenas é menor que outros três prédios na Coreia do Sul, como todos esses são menores que o maior prédio da península, que fica em Pyongyang, na Coreia do Norte!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *